Acontecimentos Zona Norte

Após quase uma década, o Brasil voltou a ser um país majoritariamente de classe média, com 50,1% dos domicílios pertencendo às classes C, B ou A, de acordo com um estudo da Tendências Consultoria. Esse marco é sustentado por uma série de fatores que refletem avanços no mercado de trabalho e na renda da população. Recuperação do Mercado de Trabalho Entre 2023 e 2024, o país registrou a criação de 3,6 milhões de vagas formais de emprego, reduzindo a taxa de desemprego para 6,1%, a menor da história. Essa recuperação foi acompanhada por reajustes salariais acima da inflação, fortalecendo o poder de compra dos trabalhadores. A classe C, com renda domiciliar mensal entre R$ 3,5 mil e R$ 8,1 mil, experimentou um crescimento de 9,5% em sua renda total. Já a classe B, composta por famílias com rendimentos entre R$ 8,1 mil e R$ 25 mil, teve um aumento de 8,7%. Essas duas faixas foram os principais motores do retorno do Brasil ao perfil de nação majoritariamente de classe média. Destaque para os...

Nos últimos anos, a sustentabilidade da Previdência Social brasileira tem sido um dos temas centrais nas discussões econômicas e políticas do país. Com uma população envelhecendo rapidamente e um sistema financeiro pressionado, o debate sobre a possível insolvência da Previdência ganha força, gerando opiniões divergentes entre especialistas. O economista Fabio Giambiagi é uma das vozes mais contundentes no alerta sobre a necessidade de reformas estruturais. Em suas análises, ele argumenta que, sem mudanças significativas, a Previdência caminha para um cenário de falência. “O sistema é insustentável no longo prazo. A reforma não é uma escolha, é uma obrigação para evitar um colapso financeiro nos próximos anos”, defende Giambiagi em seu livro mais recente, onde propõe soluções como a elevação da idade mínima para aposentadoria e a revisão de benefícios. Por outro lado, há quem conteste a visão de que a Previdência está à beira do colapso. Acadêmicos e economistas de linha crítica argume...