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Morre bebê de grávida vítima de bala perdida na zona sul de Porto Alegre

 A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre confirmou, no começo da tarde desta terça-feira (29), a morte da bebê recém-nascida filha da educadora Cíntia Rosa da Silva, 29 anos, ocorrida às 10h26min. A mãe foi morta após ser atingida por uma bala perdida quando estava a caminho de um supermercado, no final da tarde de segunda-feira (28), no bairro Santa Tereza, em Porto Alegre. A gravidez estava no sétimo mês e a menina se chamaria Lívia.

De acordo com a Polícia Civil, um carro preto teria passado pela Rua Orfanotrófio em um local que funciona como ponto de venda de drogas na região. Os ocupantes do veículo teriam efetuado disparos que acabaram atingindo a vítima, que passava próximo ao local. Outros dois homens também ficaram feridos, receberam atendimento médico e foram liberados.

Cíntia foi socorrida ao Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul, onde foi submetida a uma cesariana de emergência. Ao chegar o local, profissionais de saúde e paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizaram o atendimento. De acordo com Carlos Cereser, responsável técnico do Samu, Cíntia deu entrada na unidade em parada cardiorrespiratória:

— Imediatamente foi feita uma manobra de ressuscitação e os médicos da unidade constataram batimento cardíaco fetal. A paciente acabou indo a óbito e os colegas do Samu fizeram a cesárea, tiraram o bebê e o entregaram para a pediatra — relatou.

Ainda conforme Cereser, a recém-nascida não apresentava todos os sinais vitais e, por isso, foram necessárias manobras para estabilizar o quadro da menina. Em seguida, ela foi transferida para a UTI Neonatal do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, na área central de Porto Alegre. A confirmação da morte ocorreu por volta das 14h.

Até a tarde desta terça-feira (29), ninguém havia sido preso pelo crime. Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte de Cíntia. Entre os relatos emocionados, várias pessoas se mostraram chocadas e disseram "não acreditar na morte tão prematura".

Fonte: GZH


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