O responsável até então pelo caso na Delegacia de Polícia de Investigação de Pessoas Desaparecidas, delegado Newton Martins de Souza, afirma que aguarda o laudo da perícia antes de levantar qualquer hipótese sobre a causa da morte.
— Quando chegar o laudo é que vamos saber se o perito viu algo que indique alguma conclusão. Em uma primeira vista, não havia marcas de agressão — afirmou o delegado neste domingo.
Segundo familiares, não foi notado qualquer comportamento diferente, nem traços de depressão. Rafael morava no bairro São Sebastião, na capital gaúcha. O montador de móveis era casado há 12 anos e tinha três filhos.
Ainda na segunda-feira, o veículo de Rafael, um Renault Clio vermelho, passou por uma câmera de segurança na BR-290, a caminho de Eldorado do Sul. Na tarde da terça-feira (24), o carro foi encontrado estacionado em um refúgio na mesma rodovia. O veículo estava abandonado, trancado, sem sinais de arrombamento, na altura do km 104. Apenas o celular desapareceu. A carteira de Rafael, com cartão e documentos, por exemplo, estava dentro do veículo.
Conforme o delegado Newton de Souza, agora o caso sai do escopo da delegacia que cuida de casos de desaparecimento de pessoas e será remetido a uma das delegacias da capital que cuidam de casos com morte, como as Delegacias de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Fonte: GZH.
Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
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