Pular para o conteúdo principal

"Vamos aguardar a perícia para alguma conclusão", diz delegado sobre morte de montador de móveis

Foi sepultado na manhã deste domingo (29), em Cachoeirinha, na Região Metropolitana, o montador de móveis Rafael Theis Freitas, 38 anos. O corpo foi encontrado boiando perto de uma marina na Ilha da Pintada, em Porto Alegre. Ele estava desaparecido desde a noite da última segunda-feira (23), quando foi até uma clínica no bairro Boa Vista, na Capital, onde passou por uma sessão de fisioterapia.

O responsável até então pelo caso na Delegacia de Polícia de Investigação de Pessoas Desaparecidas, delegado Newton Martins de Souza, afirma que aguarda o laudo da perícia antes de levantar qualquer hipótese sobre a causa da morte.

— Quando chegar o laudo é que vamos saber se o perito viu algo que indique alguma conclusão. Em uma primeira vista, não havia marcas de agressão — afirmou o delegado neste domingo.

Segundo familiares, não foi notado qualquer comportamento diferente, nem traços de depressão. Rafael morava no bairro São Sebastião, na capital gaúcha. O montador de móveis era casado há 12 anos e tinha três filhos.

Ainda na segunda-feira, o veículo de Rafael, um Renault Clio vermelho, passou por uma câmera de segurança na BR-290, a caminho de Eldorado do Sul. Na tarde da terça-feira (24), o carro foi encontrado estacionado em um refúgio na mesma rodovia. O veículo estava abandonado, trancado, sem sinais de arrombamento, na altura do km 104. Apenas o celular desapareceu. A carteira de Rafael, com cartão e documentos, por exemplo, estava dentro do veículo.

Conforme o delegado Newton de Souza, agora o caso sai do escopo da delegacia que cuida de casos de desaparecimento de pessoas e será remetido a uma das delegacias da capital que cuidam de casos com morte, como as Delegacias de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Fonte: GZH.

Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pelo menos 1,4 milhão de brasileiros deixam de sacar o auxílio emergencial e perdem o dinheiro

  Pelo menos 1,4 milhão de pessoas que receberam o auxílio emergencial não movimentaram o benefício depositado em suas contas digitais dentro do prazo determinado pelo decreto que regulamentou o recurso. Com isso, segundo o Ministério da Cidadania, até o momento, R$ 1,3 bilhão deixaram de ser utilizados e foram devolvidos aos cofres da União. Conforme a Caixa, os valores creditados na conta poupança digital e não movimentados no prazo de 90 dias, no caso do auxílio emergencial, ou 270 dias, no caso do auxílio emergencial extensão, são devolvidos à União. Para o público que faz parte do Programa Bolsa Família, as parcelas têm validade de 270 dias. O governo federal já encerrou o programa, que começou em abril e beneficiou 67,9 milhões de pessoas, com R$ 294 bilhões, principalmente trabalhadores informais e população de baixa renda, para minimizar os efeitos da pandemia de coronavírus. Mesmo com o fim do auxílio emergencial, a Caixa informou que manterá as contas digitais, “considerando

Começa o pagamento do calendário 2021 do programa Bolsa Família

  Começou nesta segunda-feira (18) o pagamento do Bolsa Família para beneficiários com NIS (Número de Identificação Social) de final 1. Neste mês, o pagamento vai até o dia 29. Mais de 14 milhões de famílias estão inscritas no programa. Para saber em que dia o benefício ficará disponível para saque ou crédito em conta bancária, a família deve observar o último dígito do NIS, impresso no cartão de cada titular. Para cada final do NIS, há uma data correspondente por mês. Se o NIS do titular termina com o número 1, em janeiro, por exemplo, os pagamentos começam no dia 18. Os depósitos ocorrem sempre nos dez últimos dias úteis de cada mês. As parcelas mensais ficam disponíveis para saque durante 90 dias após a data indicada no calendário. Os beneficiários podem conferir no extrato de pagamento a “Mensagem Bolsa Família”, com o valor do benefício. A Caixa Econômica Federal, operadora do programa, já iniciou a identificação com cartazes dos locais em que o benefício poderá ser sacado, como a

Justiça gaúcha reconhece união estável paralela ao casamento

  O TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) atendeu parcialmente a um recurso e reconheceu a união estável concomitante ao casamento. A decisão da 8ª Câmara Cível também admite a partilha dos bens eventualmente adquiridos durante a relação extraconjugal, o que deverá ser buscado em outra ação judicial. O apelo ao TJ-RS foi movido por uma mulher que se relacionou por mais de 14 anos com o parceiro, enquanto ele mantinha-se legalmente casado, até o homem morrer, em 2011. Ela contou que os dois moraram juntos em algumas cidades do Rio Grande do Sul e no Paraná. O reconhecimento da união estável em paralelo ao casamento é incomum. O Código Civil, por exemplo, estabelece como exceção apenas quando a pessoa é separada de fato ou judicialmente. O desembargador José Antônio Daltoé Cezar conluiu que a esposa sabia que o marido tinha essa relação fora do matrimônio. Essa peculiaridade fez diferença na decisão. Conforme o desembargador, uma vez comprovada a relação extraconjugal “duradou