Segundo o texto divulgado pela Aneel, a nova bandeira da escassez hídrica permanecerá ativa até 30 de abril de 2022. Até o momento, o sistema tarifário era revisto a cada mês. O economista e ex-presidente do Grupo CEEE Paulo de Tarso Pinheiro Machado explica que, em razão da crise hídrica, há um impacto cruzado nas tarifas de energia.
— Em 40 dias, os combustíveis aumentaram 33%. Quando se deu mais intensidade à geração térmica no sistema elétrico, com uso intensivo de combustíveis, houve um efeito de absorção deste aumento e a tarifa, agora, além de carregar a crise hídrica, também precisa arcar com a elevação dos preços dos combustíveis — argumenta.
A pedido de GZH, Paulo Milano, diretor da Siclo, consultoriaem energia, simulou o impacto dos reajustes nas contas da RGE e da CEEE, as maiores concessionárias do Rio Grande do Sul, com consumo de 100 kWh, 200 kWh e 300 kWh.
Simulação*
A comparação considera as tarifas que serão aplicadas no mês de setembro para consumidores residenciais. Fonte: Paulo Milano, diretor da Siclo, consultoria em energia
CEEE
Conta com consumo de 100 kWh
Valor atual: R$ 99,06
Com reajuste: R$ 103,91
Conta com consumo de 200 kWh
Valor atual: R$ 198,13
Com reajuste: R$ 207,81
Conta com consumo de 300 kWh
Valor atual: R$ 297,18
Com reajuste: R$ 311,72
RGE
Conta com consumo de 100 kWh
Valor atual: R$ 113,54
Com reajuste: R$ 120,78
Conta com consumo de 200 kWh
Valor atual: R$ 227,08
Com reajuste: R$241,57
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