A Polícia Civil investiga o desaparecimento de um jovem de 28 anos em Porto Alegre. Paulo Roberto Soares Mendes foi visto pela última vez no dia 11 de setembro.
Segundo a família, Paulo foi a Avenida Sertório, na entrada da Vila Nazaré, na Zona Norte da Capital, se encontrar supostamente com um vendedor de carros. Recentemente ele havia vendido um veículo e tinha a intenção de comprar outro.
O encontro estava marcado para acontecer na frente de um posto de combustível abandonado. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela família, o segurança do local teria dito que falou com Paulo assim que ele chegou no local do encontro. Ele teria dito ao segurança que aguardava o vendedor de um carro que compraria. Um tempo depois, apareceram três homens armados, a pé, o renderam e o levaram em direção ao atacadão que fica na avenida, segundo o depoimento do segurança.
O caso está sendo investigado pela 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre.
"Estamos encaminhando a investigação, foram ouvidas algumas pessoas, encaminhadas pra coleta de DNA. O que a gente sabe é que ele saiu pra encontrar com uma mulher e teria ido a um ponto específico aqui em Porto Alegre e a partir daí desapareceu. Suspeita-se que ele pode ter sido arrebatado por algumas pessoas nesse ponto específico", destaca o delegado responsável, Eibert Moreira Neto.
A polícia recolheu imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local, mas não informou se existem suspeitos e para onde podem ter levado Paulo.
"Está sob investigação. Suspeitamos que possa estar morto, mas não temos como concluir isso ainda", destaca Eibert.
O irmão de Paulo, Guilherme Benhur Mendes Nunes contou ao g1 que a família ficou sabendo que ele havia marcado encontro com uma mulher, mas que depois do depoimento do segurança do posto, não sabem mais o que pode ter acontecido.
"A gente desconfia de um monte de gente. Foi essa história que ele tinha envolvimento dele comprar um carro e ao mesmo tempo dele estar falando com uma guria. Agora a gente não sabe mais de nada. E mesmo se fosse com mulher, ele teria que aparecer. Ele não era envolvido com crime, era trabalhador", diz.
Guilherme conta que tentou fazer contato com a mulher que teria marcado encontro com o irmão. "A gente chamou ela no Whatsapp, ligamos e ela não atendeu. Falei com ela um pouco no Whats e ela nos bloqueou. Na verdade eu acho que era um fake, acho que fizeram um pega-ratão pra ele", diz.
Fonte: G1-RS.
Foto: Reprodução / Facebook
Comentários
Postar um comentário