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Inflação do aluguel volta a subir e acumula alta de 21,73% em 12 meses

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) ficou em 0,64% em outubro, após ter registrado deflação de 0,64% em setembro, informou nesta quinta-feira (28) a FGV (Fundação Getulio Vargas).

Com o resultado, a “inflação do aluguel” passou a acumular alta de 16,74% no ano e de 21,73% em 12 meses, o que representa uma desaceleração frente a setembro, quando acumulou taxa de 24,86% em 12 meses. O resultado de outubro ficou acima da mediana das estimativas de 24 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de alta de 0,33%.

“A queda menos intensa registrada no preço do minério de ferro (-21,74% para -8,47%) e o aumento do preço do Diesel (zero para 6,61%), que neste caso, ainda não levou em conta o reajuste anunciado no dia 25/10, contribuíram para a aceleração da taxa do IGP-M”, afirmou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços. Na segunda-feira (25), a Petrobras anunciou um novo reajuste, de 9,15% no diesel e de 7,04% na gasolina.

O IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel” por servir de parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis. Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.

Desde 2020, o índice tem subido bem acima da inflação oficial do país, medida pelo IPCA. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta semana que o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), que é uma prévia da inflação oficial do País, acelerou a alta para 1,20% em outubro, atingindo um avanço de 10,34% em 12 meses.

Fonte: O Sul.

Foto: Divulgação


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