Akiko Iwasaki, uma das autoras do estudo, disse no Twitter que pessoas que receberam a CoronaVac podem precisar de duas doses adicionais de reforço da Pfizer para atingir os níveis de proteção necessários contra a Ômicron.
O regime de duas doses da CoronaVac não mostrou nenhuma neutralização detectável contra a Ômicron, de acordo com o estudo que analisou amostras de plasma de 101 participantes na República Dominicana.
Um estudo de Hong Kong disse na semana passada que mesmo três doses da vacina da CoronaVac não produziram resposta de anticorpos suficiente contra a Ômicron e que ela teve que ser reforçada por uma injeção Pfizer-BioNTech para atingir "níveis protetores".
são as duas vacinas mais usadas na China e as principais vacinas contra Covid-19 exportadas pelo país. Hong Kong tem usado os dois imunizantes.
CoronaVac no Brasil
No Brasil, o imunizante, que foi o primeiro disponível no país , foi aplicado em especial em pessoas do grupo de risco, como profissionais de saúde e idosos. Até o momento, o Ministério da Saúde recomenda apenas uma dose de reforço, aplicada quatro meses após a conclusão do esquema vacinal inicial. Independente da vacina recebida anteriormente, a pasta recomenda que a dose extra seja da Pfizer.
A princípio, a aplicação de um novo reforço - ou seja, uma quarta dose de vacina - está liberada apenas para pacientes imunossuprimidos. O intervalo será de quatro meses, contados a partir do primeiro reforço.
Fonte: O Globo.
Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
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