O Rio Grande do Sul monitora um paciente com sintomas de varíola do macaco. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a pessoa é moradora de Porto Alegre e veio de uma área de risco. Conforme a pasta, está sendo discutido juntamente com o Ministério da Saúde se o caso será enquadrado como um caso suspeito ou não da doença.
De acordo com o secretário de Saúde de Porto Alegre, Mauro Sparta, a pessoa está fazendo exames e a pasta terá mais detalhes hoje sobre a situação do paciente.
A varíola do macaco pertence à mesma família da varíola, que matou milhões de pessoas por ano antes de ser erradicada em 1980. Mas a varíola do macaco é muito menos grave e tem uma taxa de mortalidade de entre 3% e 6%, dependendo dos casos. A maioria dos infectados se recupera em três ou quatro semanas.
Os primeiros sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares nas costas. Depois, surgem erupções cutâneas, lesões, pústulas e, finalmente, cascas de feridas.
Vários especialistas ressaltaram que, embora o vírus possa ser contraído durante um ato sexual, não é uma doença sexualmente transmissível. A transmissão requer contato próximo e prolongado entre duas pessoas e acontece principalmente por meio da saliva e do pus das lesões cutâneas surgidas durante a infecção.
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