Associações do agronegócio manifestaram indignação no tocante às falas do ex-presidente Lula (PT) sobre o setor durante a sabatina no Jornal Nacional, nesta quinta-feira (25). Na ocasião, o pré-candidato à Presidência acusou parte do segmento de ser “fascista” e a favor do desmatamento.
Em resposta, o Sindicado Rural de Imperatriz demonstrou repúdio, chamando o ex-presidente de “malandro, desonesto e comunista”.
– Fascistas não somos nós do agronegócio. Fascistas são os adeptos das cartilhas de Lenin e do Foro de São Paulo, que pregam por “Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”. É nesse perfil que se encaixa perfeitamente o ex-presidiário Lula da Silva – diz parte da nota, publicada pela organização nas redes sociais.
Já a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu afirmou que o candidato “mentiu ao induzir e afirmar que os produtores são ‘a favor do desmatamento’”, e defendeu que a “pecuária e a agricultura brasileiras são reconhecidas pela importância fundamental para a segurança alimentar do mundo”.
– Dedicamos a vida para assegurar a sobrevivência da humanidade – frisou a entidade.
SABATINA
Durante a entrevista ao Jornal Nacional, o ex-presidente foi perguntado sobre os motivos por trás da resistência do agronegócio a ele. Lula atribuiu o fato à política ambiental petista, e foi rebatido por Renata Vasconcellos, que defendeu que “o agronegócio e o meio ambiente caminham juntos”.
Foi quando o ex-presidente respondeu:
– O agronegócio, sabe, que é fascista e direitista, porque os empresários sérios que trabalham no agronegócio, que têm comércio com o exterior, que exportam para a Europa, para a China, esses não querem desmatar, esses querem preservar os nossos rios, querem preservar as nossas águas, querem preservar as nossas faunas. Esses não. Mas você tem um monte que quer – assinalou o presidenciável.
Fonte: Pleno.News
Litoral Hoje.
Imagem: Contra Fatos.
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