O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e os secretários de Serviços Urbanos, Marcos Felipi, e de Segurança, Mário Ikeda, realizaram uma vistoria nesse sábado (26), para avaliar as condições atuais do Parque Chico Mendes, no bairro Mário Quintana, na capital.
Com mais de 25 hectares, o parque enfrenta problemas graves como vandalismo, invasões, tráfico e descarte irregular de lixo. O prefeito determinou a elaboração de um projeto, até o final de janeiro, para consolidar a proposta de cercamento e análise dos custos para investir em melhorias. O trabalho será desenvolvido pelas secretarias de Serviços Urbanos (SMSUrb) e de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade.
Melo reforçou que a prefeitura não tem perna para manter tudo e que é preciso encontrar alternativas viáveis para qualificar os espaços públicos. “Cercar o parque não significa fechar a área, pelo contrário, é uma alternativa eficiente para dar acesso correto à população. O Chico Mendes está pedindo socorro e nós não podemos aceitar que ele seja colocado fora”, defende o prefeito.
O parque é equipado com quadras esportivas, playground e pista de skate em uma das entradas. Apesar de ser um espaço de lazer para cerca de 200 mil moradores da região, o parque tem sofrido com o vandalismo e constantes depredações. Além disso, uma de suas áreas é ocupada por moradias irregulares.
A SMSUrb realiza a manutenção do parque regularmente, com a execução de capina, roçada e manutenção do mobiliário. Ano passado, foram investidos cerca de R$ 100 mil em revitalizações. No entanto, parte das melhorias já foi alvo de criminosos.
“O Parque Chico Mendes é um espaço verde importante da cidade que pode ter potencial de lazer ainda maior. Por isso, estamos aqui hoje. Precisamos buscar soluções efetivas para garantir melhorias e para que os avanços sejam duradouros”, afirma o secretário municipal de Serviços Urbanos, Marcos Felipi.
Além da manutenção de rotina, a prefeitura criou um grupo de trabalho para discutir melhorias nos parques da Capital. Entre as primeiras ações, estão previstas reuniões com entidades e com a população para ouvir as demandas e programar as próximas intervenções.
Fonte: O Sul.
Foto: Pedro Piegas / PMPA
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