Pular para o conteúdo principal

Deputados estaduais gaúchos tomam posse na tarde desta terça-feira

Está marcada para as 14h desta terça-feira (31) no Plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a sessão solene em que serão empossados os 55 deputados estaduais eleitos em outubro pelo voto popular e diplomados em dezembro. O grupo é composto por 31 nomes que já atuam na casa e 24 em primeiro mandato ou que retornam ao Parlamento.

A renovação dos assentos para a 56ª Legislatura estadual (2023 a 2026) é de quase 44%, índice inferior ao do pleito de 2018 (mais de 50%). Já o número de partidos representados permanece o mesmo de agora: 15 (a atual legislatura iniciou com 17 bancadas, mas foi reduzida pelo processo político interno.

No mesmo evento social da semana que vem será eleita a Mesa Diretora da Assembleia para 2023. Conforme acordo firmado entre as quatro maiores bancadas da Casa, o deputado Vilmar Zanchin (MDB) será o presidente até o fim de dezembro, substituindo Valdeci Oliveira (PT).

Protocolo
Após o Hino Nacional, será lido o compromisso regimental por meio do qual os deputados prometem “manter, defender e cumprir a Constituição do Estado e desempenhar com toda a lealdade e dedicação o mandato que me foi confiado pelo povo riograndense”. O presidente da Assembleia então declara empossados os 55 parlamentares e instalada a 56ª Legislatura.

O rito seguinte consiste no comparecimento do atual presidente à tribuna para um pronunciamento de despedida. Em seguida é realizado o processo de eleição da Mesa Diretora, que precisa ser ratificada por 28 votos nominais – maioria absoluta – no painel eletrônico.

Assim que encerrada essa etapa, o novo chefe passa a conduzir os trabalhos, acompanhado do primeiro-secretário, e faz o seu pronunciamento de posse. A cerimônia é encerrada com o Hino Riograndense e os parlamentares se dirigem a um salão para cumprimentos e entrevistas.

Composição

Os perfis detalhados de cada um dos 55 deputados estaduais eleitos já está disponível para consulta pública por qualquer cidadão, no site al.rs.gov.br. Confira, a seguir a lista de integrantes por partido, em ordem decrescente por número de componentes.

– PT: Adão Pretto Filho, Jeferson Fernandes, Laura Sito, Leonel Radde, Luiz Fernando Mainardi, Miguel Rossetto, Pepe Vargas, Sofia Cavedon, Stela Farias, Valdeci Oliveira e Zé Nunes.

– PP: Adolfo Brito, Ernani Polo, Frederico Antunes, Guilherme Pasin, Joel de Igrejinha, Marcus Vinícius e Silvana Covatti.

– MDB: Beto Fantinel, Edivilson Brum, Juvir Costella, Luciano Silveira, Patrícia Alba e Vilmar Zanchin.

– Republicanos: Eliana Bayer, Gustavo Victorino, Martim Todesco, Rodrigo Zucco e Sérgio Peres.

– PSDB: Kaká D’Ávila; Nadine Anflor; Neri Carteiro; Pedro Pereira e Valdir Bonatto.

– PL: Adriana Lara, Claudio Tatsch, Kelly Moraes, Paparico Bacchi e Rodrigo Lorenzoni.

– PDT: Eduardo Loureiro, Gerson Burmann, Gilmar Sossella e Luiz Marenco.

– União Brasil: Aloísio Classmann, Dirceu Franciscon e Thiago Duarte.

– Psol: Luciana Genro e Matheus Gomes.

– Podemos: Claudio Branchieri e Ronaldo Santini.

– Novo: Felipe Camozzato.

– PCdoB: Bruna Rodrigues.

– PSB: Elton Weber.

– PSD: Gaúcho da Geral.

– PTB: Elizandro Sabino.

(Marcello Campos).

Fonte: O Sul.

(Foto: Joaquim Moura/Arquivo AL-RS)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pelo menos 1,4 milhão de brasileiros deixam de sacar o auxílio emergencial e perdem o dinheiro

  Pelo menos 1,4 milhão de pessoas que receberam o auxílio emergencial não movimentaram o benefício depositado em suas contas digitais dentro do prazo determinado pelo decreto que regulamentou o recurso. Com isso, segundo o Ministério da Cidadania, até o momento, R$ 1,3 bilhão deixaram de ser utilizados e foram devolvidos aos cofres da União. Conforme a Caixa, os valores creditados na conta poupança digital e não movimentados no prazo de 90 dias, no caso do auxílio emergencial, ou 270 dias, no caso do auxílio emergencial extensão, são devolvidos à União. Para o público que faz parte do Programa Bolsa Família, as parcelas têm validade de 270 dias. O governo federal já encerrou o programa, que começou em abril e beneficiou 67,9 milhões de pessoas, com R$ 294 bilhões, principalmente trabalhadores informais e população de baixa renda, para minimizar os efeitos da pandemia de coronavírus. Mesmo com o fim do auxílio emergencial, a Caixa informou que manterá as contas digitais, “considerando

Começa o pagamento do calendário 2021 do programa Bolsa Família

  Começou nesta segunda-feira (18) o pagamento do Bolsa Família para beneficiários com NIS (Número de Identificação Social) de final 1. Neste mês, o pagamento vai até o dia 29. Mais de 14 milhões de famílias estão inscritas no programa. Para saber em que dia o benefício ficará disponível para saque ou crédito em conta bancária, a família deve observar o último dígito do NIS, impresso no cartão de cada titular. Para cada final do NIS, há uma data correspondente por mês. Se o NIS do titular termina com o número 1, em janeiro, por exemplo, os pagamentos começam no dia 18. Os depósitos ocorrem sempre nos dez últimos dias úteis de cada mês. As parcelas mensais ficam disponíveis para saque durante 90 dias após a data indicada no calendário. Os beneficiários podem conferir no extrato de pagamento a “Mensagem Bolsa Família”, com o valor do benefício. A Caixa Econômica Federal, operadora do programa, já iniciou a identificação com cartazes dos locais em que o benefício poderá ser sacado, como a

Justiça gaúcha reconhece união estável paralela ao casamento

  O TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) atendeu parcialmente a um recurso e reconheceu a união estável concomitante ao casamento. A decisão da 8ª Câmara Cível também admite a partilha dos bens eventualmente adquiridos durante a relação extraconjugal, o que deverá ser buscado em outra ação judicial. O apelo ao TJ-RS foi movido por uma mulher que se relacionou por mais de 14 anos com o parceiro, enquanto ele mantinha-se legalmente casado, até o homem morrer, em 2011. Ela contou que os dois moraram juntos em algumas cidades do Rio Grande do Sul e no Paraná. O reconhecimento da união estável em paralelo ao casamento é incomum. O Código Civil, por exemplo, estabelece como exceção apenas quando a pessoa é separada de fato ou judicialmente. O desembargador José Antônio Daltoé Cezar conluiu que a esposa sabia que o marido tinha essa relação fora do matrimônio. Essa peculiaridade fez diferença na decisão. Conforme o desembargador, uma vez comprovada a relação extraconjugal “duradou