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Prefeitura de Porto Alegre faz acordo com Unesco e cogita usar prédios públicos desocupados para ampliar vagas em creches

Porto Alegre cogita usar prédios públicos desocupados para ampliar vagas em creches

A Prefeitura de Porto Alegre busca alternativas para atender milhares de famílias que buscam vagas em creches na Capital. O uso de prédios públicos desocupados e a conclusão de obras atrasadas são possibilidades para atender à demanda. Uma parceria com a Unesco auxiliará nos trabalhos, garantindo lugar para 1,6 mil vagas para crianças até 2024.

A procura por vagas levou a prefeitura a se comprometer a comprar vagas nas creches da rede privada. Pelo acordo, 300 vagas estão reservadas para famílias que forem encaminhadas pela Defensoria Pública, sendo que 114 já estão preenchidas. A prioridade é para quem ganha até três salários mínimos.

"A gente sabe que não existem vagas suficientes nessa áreas, nem pra crianças de 0 a 3 anos e até mesmo pra crianças de 4 e 5", afirma a defensora pública, Andreia Paz.

Pra atender todas as crianças de 0 a 3 anos que estão inscritas em lista de espera, Porto Alegre precisa de quase 6 mil vagas. A ideia de aproveitar prédios públicos do Estado sem uso ainda está sendo avaliada, mas a retomada de obras das escolas Educação Infantil já está encaminhada.

Por Cristine Gallisa, RBS TV

 


Porto Alegre cogita usar prédios públicos desocupados para ampliar vagas em creches
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Porto Alegre cogita usar prédios públicos desocupados para ampliar vagas em creches

A Prefeitura de Porto Alegre busca alternativas para atender milhares de famílias que buscam vagas em creches na Capital. O uso de prédios públicos desocupados e a conclusão de obras atrasadas são possibilidades para atender à demanda. Uma parceria com a Unesco auxiliará nos trabalhos, garantindo lugar para 1,6 mil vagas para crianças até 2024.

A procura por vagas levou a prefeitura a se comprometer a comprar vagas nas creches da rede privada. Pelo acordo, 300 vagas estão reservadas para famílias que forem encaminhadas pela Defensoria Pública, sendo que 114 já estão preenchidas. A prioridade é para quem ganha até três salários mínimos.

"A gente sabe que não existem vagas suficientes nessa áreas, nem pra crianças de 0 a 3 anos e até mesmo pra crianças de 4 e 5", afirma a defensora pública, Andreia Paz.

Pra atender todas as crianças de 0 a 3 anos que estão inscritas em lista de espera, Porto Alegre precisa de quase 6 mil vagas. A ideia de aproveitar prédios públicos do Estado sem uso ainda está sendo avaliada, mas a retomada de obras das escolas Educação Infantil já está encaminhada.

A prefeitura assinou convênio com a Unesco, prevendo R$ 32 milhões para terminar cinco prédios que faziam parte do programa Pró-Infância. A expectativa é de que sejam geradas 1,6 mil vagas de creche e pré-escola. O secretário adjunto da educação de Porto Alegre, Mário de Lima, explica que a ideia é que todas sejam concluídas ao mesmo tempo.

"Essa parceria com a Unesco visa garantir a qualidade da prestação de serviços e agilidade que as formas de contratação internacionais possibilitam. [...] Há um cronograma previsto com a conclusão dessas obras até o primeiro semestre de 2024."

Fonte: G1-RS 


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