Segundo o que foi divulgado em seu canal no aplicativo, Durov declarou que a companhia iria contestar a decisão, porém, em determinadas ocasiões, quando as leis locais vão de encontro com a missão do Telegram, é necessário que o aplicativo deixe tais mercados.
O executivo ainda disse que tem um compromisso firmado com a proteção de dados e segurança dos seus usuários. Veja abaixo a nota completa, traduzida, do que foi dito pelo representante do aplicativo.
“A missão do Telegram é preservar a privacidade e a liberdade de expressão em todo o mundo.
Em casos em que as leis locais vão contra essa missão ou impõem requisitos tecnologicamente inviáveis, às vezes temos que deixar tais mercados. No passado, países como China, Irã e Rússia baniram o Telegram devido à nossa posição principiada sobre questões de direitos humanos. Tais eventos, embora infelizes, ainda são preferíveis à traição de nossos usuários e às crenças sobre as quais fomos fundados.
No Brasil, um tribunal solicitou dados que são tecnologicamente impossíveis para nós obtermos. Estamos apelando da decisão e aguardando a resolução final. Independentemente do custo, defenderemos nossos usuários no Brasil e seu direito à comunicação privada.”
Relembre o que aconteceu com o telegram nesta semana, no Brasil
No dia 19 deste mês, a Justiça Federal do Espírito Santo aceitou um requerimento da Polícia Federal, solicitando que o Telegram compartilhasse informações sobre membros de grupos, incluindo neonazistas, que estariam incitando a violência em escolas.
No entanto, o aplicativo só entregou uma parte dos dados requisitados na última sexta-feira, dia 21, deixando de fornecer os números de telefone de participantes de um grupo que possuía conteúdo nazista.
Como resultado da recusa em cumprir a ordem judicial, a Justiça decidiu aumentar a multa diária que havia sido aplicada ao Telegram de R$ 100 mil para R$ 1 milhão.
Fonte: Minha Operadora
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