Bolsonaro utiliza rede social para criticar decretos que tornam mais rígido o controle de armas no Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou sua conta pessoal no Twitter para fazer uma campanha contra os decretos que tornaram mais rígidos o controle de armas de fogo no país. Em uma postagem na manhã desta segunda-feira, Bolsonaro compartilhou uma foto de 2004, onde ele aparece colocando uma faixa em um gramado de Brasília com os dizeres "entregue sua arma, os vagabundos agradecem".
Na época em que a foto foi tirada, Bolsonaro cumpria seu quarto mandato como deputado federal e fazia oposição à campanha do desarmamento, política adotada no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante o período de 2004 a 2011, essa política resultou na recolha e destruição de mais de 570 mil armas em circulação no Brasil.
Os novos decretos anti-armas foram assinados pelo presidente Lula na última sexta-feira. Entre as novas regras estabelecidas, está a redução do limite de armas a que caçadores, atiradores esportivos e colecionadores (CACs) têm acesso. Além disso, haverá restrições no uso de certos calibres, como o da pistola 9mm, que agora só poderão ser utilizados pelas forças de segurança. Outra medida implementada é a limitação do horário de funcionamento para clubes de tiro.
Esses novos decretos têm gerado polêmica e opiniões divergentes na sociedade brasileira. Enquanto alguns apoiam as medidas como uma forma de combater a violência armada, outros argumentam que elas restringem o direito do cidadão de se proteger e exercer seu direito à legítima defesa.
O debate em torno do controle de armas no Brasil é complexo e envolve diferentes perspectivas, levando em consideração questões de segurança pública, direitos individuais e o papel do Estado na regulamentação do acesso às armas. Cabe aos órgãos competentes avaliar os impactos dessas medidas e buscar um equilíbrio entre a segurança da sociedade e a garantia dos direitos individuais dos cidadãos.
É importante ressaltar que as opiniões políticas sobre esse assunto podem variar amplamente, e é fundamental que os cidadãos se informem sobre as leis vigentes e participem ativamente do debate público para expressar suas opiniões e contribuir para a construção de políticas mais eficazes e justas relacionadas ao controle de armas.
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