Operação 'Zero Absoluto' desarticula grupo criminoso e investiga casos de tortura e homicídios na região Metropolitana e Vale do Sinos

Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Civil deflagrou a operação 'Zero Absoluto' com o objetivo de apurar casos de tortura e homicídios ordenados pelo crime organizado. A ação, que contou com a participação de agentes de diferentes delegacias, resultou na prisão de oito criminosos em diversas cidades da região Metropolitana e no Vale do Sinos.

A operação, além das prisões, também cumpriu 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Gravataí, Cachoeirinha, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Esteio e Canoas. A ação visa desarticular as atividades do grupo criminoso responsável por uma série de atos violentos na região.

Segundo informações fornecidas pelo delegado Mario Souza, os presos fazem parte de duas facções distintas. Uma delas tem sua base no bairro Bom Jesus, localizado na zona Leste de Porto Alegre, enquanto a outra atua no Vale do Sinos. Essas facções têm sido responsáveis por alimentar uma disputa sangrenta que resultou em diversos casos de tortura e homicídios.

Em uma das situações relacionadas ao crime organizado ocorridas em Gravataí, foi registrada a morte de um indivíduo durante uma festa. O crime teria sido motivado por ciúmes entre membros das facções rivais. Já o segundo caso envolveu a tortura e tentativa de homicídio de dois homens, resultado de uma disputa territorial entre os grupos.

O Diretor do Departamento Estadual de Homicídios ressaltou a importância da operação 'Zero Absoluto' para a investigação e desarticulação dessas atividades criminosas. A ação conjunta entre as delegacias visa levar à justiça os responsáveis pelos atos de violência, além de promover a paz e a segurança na região afetada.

A Polícia Civil reforça o compromisso em combater o crime organizado e garantir a proteção da população. A operação 'Zero Absoluto' representa mais um passo importante no enfrentamento dessas facções criminosas, buscando trazer justiça às vítimas e paz às comunidades afetadas pela violência.

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Imagem: Polícia Civil

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