Um relatório divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) revelou um cenário alarmante de violência contra os povos indígenas no Brasil. Entre os anos de 2019 e 2022, foram registrados 795 assassinatos, sendo 180 deles apenas no ano passado.
Os estados que apresentaram os números mais preocupantes em 2022 foram Roraima, com 41 assassinatos, seguido por Mato Grosso do Sul, com 38, e Amazonas, com 30. Essa tendência já era observada em anos anteriores, demonstrando que diferentes povos indígenas em todo o território brasileiro enfrentam essa realidade de luto.
Além dos assassinatos, o relatório também aponta um aumento nas violências cometidas contra pessoas indígenas, com um total de 416 casos no ano passado, representando um aumento de 15,2% em relação a 2021. Essa categoria inclui outras formas de violência não letais, como ameaças, racismo, discriminação e violências sexuais, que praticamente dobraram em comparação com anos anteriores.
Esses dados ressaltam a urgência de se combater a violência e proteger os povos indígenas, preservando sua cultura e direitos humanos fundamentais. A sociedade brasileira precisa unir esforços para garantir a segurança e o respeito a essas comunidades, promovendo ações que promovam a paz e a justiça para todos.
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