Na manhã desta terça-feira, dia 17 de outubro, um homem foi preso no bairro Rubem Berta, zona norte de Porto Alegre, sob a acusação de estuprar sua própria afilhada, de 13 anos, e uma amiga dela. Embora a Polícia Civil não tenha divulgado o nome do suspeito, informações obtidas pela reportagem de GZH indicam que se trata de um policial militar da reserva, de 61 anos. Os crimes teriam ocorrido até 2021, quando as investigações foram iniciadas.
A vítima, que residia com o suspeito, relatou ter sido vítima de abusos sexuais desde os 9 anos de idade. A situação veio à tona recentemente, quando a adolescente tinha 13 anos. De acordo com a delegada Elisa Ferreira, da 3ª Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente, o homem ainda fornecia um celular à menina para que ela tirasse fotos íntimas de suas amigas no banheiro.
A direção da escola onde as meninas estudavam tomou conhecimento da situação quando as próprias garotas relataram que uma delas estava levando um celular e solicitando que tirassem fotos íntimas. A jovem explicou que o tio havia dado o celular e pedido que ela tirasse as fotos. Essas informações foram fundamentais para a investigação.
Além disso, ao menos uma amiga que visitou a casa da menina também foi vítima de abuso. Na época, com 12 anos, ela chegou a escrever uma carta aos policiais, detalhando o ocorrido. A mãe da segunda vítima entregou o texto durante o depoimento.
Em casos como esse, as crianças não são chamadas para depor diretamente. Os relatos são obtidos por meio de perícia psicológica, o que visa a minimizar o trauma das vítimas.
Na residência do suspeito, a polícia apreendeu materiais que serão submetidos a análise para determinar se ele estava envolvido no armazenamento ou distribuição das fotos tiradas pela menina na escola.
A delegada Elisa Ferreira esclareceu: "Estamos aguardando confirmação de se houve ou não esse tipo de crime para concluir o inquérito. O que já temos de concreto são dois casos de estupro de vulnerável.
"O suspeito foi conduzido à delegacia, onde deve prestar depoimento antes de ser encaminhado ao sistema prisional. As autoridades continuarão investigando o caso para garantir que a justiça seja feita.
Com informações extraídas do GZH
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