O Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) realizou um ato em frente à sede da Caixa Econômica Federal na Praça da Alfândega, em Porto Alegre, nesta segunda-feira. O movimento, que busca soluções para a crise habitacional no Brasil, levou às ruas uma mensagem clara: a necessidade urgente de moradia e recursos para a área da habitação.
De acordo com Ceniriani Vargas da Silva, Coordenadora Estadual do MNLM, o Brasil enfrenta a grave realidade de 6 milhões de famílias sem moradia e mais um milhão de pessoas ameaçadas de despejo. Ela destacou que essas são algumas das principais reivindicações do movimento.
O MNLM está pressionando o governo a adotar medidas imediatas, incluindo a implementação de políticas públicas para proteger as famílias ameaçadas de ficar sem casa. Além disso, eles exigem uma expansão da Faixa 1 do programa "Minha Casa Minha Vida", que atende famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.640,00. Ceniriani Vargas da Silva alertou para a possibilidade de uma "pandemia de despejo" no país se não forem tomadas ações efetivas.
Outras demandas do MNLM incluem a destinação de prédios públicos e áreas públicas, sejam municipais, estaduais ou federais, para uso habitacional, bem como a reestruturação da Caixa Econômica Federal, com foco na questão habitacional.
Essa manifestação não se limitou a Porto Alegre, pois o MNLM também promoveu mobilizações em São Leopoldo e Tramandaí. Ações semelhantes estão programadas para ocorrer em Rio Grande, Passo Fundo e Sapiranga. Ceniriani Vargas da Silva ressaltou que, ao longo da semana, várias manifestações acontecerão em diferentes estados e municípios, todas em prol de priorizar a destinação de mais recursos para habitação popular na agenda do governo federal.
Até o final da manhã, o ato ocorreu de maneira pacífica, sem incidentes registrados, e contou com a presença da Brigada Militar, que acompanhou a manifestação de perto. O MNLM segue firme em sua missão de lutar por moradia digna e recursos para a área da habitação em todo o Brasil.
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