No mês de outubro, amostras coletadas de cinco macacos encontrados nos municípios de Riozinho, Três Coroas, Santo Antônio das Missões e São Borja, revelaram a presença do vírus da febre amarela, conforme confirmado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) no Rio Grande do Sul. Destaca-se que São Borja apresenta dois casos confirmados.
O Estado já havia registrado dois casos no primeiro semestre de 2023, em Caxias do Sul, em janeiro, e Santo Antônio das Missões, em junho. Em contraste, 2022 não teve registros da doença em animais no Rio Grande do Sul. A vigilância em saúde destaca atenção especial para Três Coroas e Riozinho, áreas turísticas com alta circulação de pessoas.
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, transmitida por mosquitos, com dois ciclos de transmissão: silvestre e urbano. No Brasil, os recentes casos são da forma silvestre, transmitida por mosquitos de áreas de mata. Bugios são as principais vítimas naturais, atuando como sentinelas da presença do vírus em determinada região.Importante ressaltar que primatas não transmitem diretamente a doença a humanos; ambos são infectados pelos mosquitos.
Desde 2009, não há casos humanos confirmados no Estado, mas a recomendação é a vacinação prévia para quem se desloca a áreas de mata. A vacina, disponível gratuitamente pelo SUS, é recomendada dos 5 aos 59 anos. Crianças iniciam aos 9 meses, com reforço aos 4 anos. Idosos, gestantes e pessoas com comorbidades devem avaliar riscos e benefícios com profissionais de saúde antes da vacinação.
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Imagem: Wikipedia
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