Documentos internos obtidos pelo Wall Street Journal revelam que a Meta, empresa por trás de plataformas como Facebook e Instagram, projetou ferramentas visando explorar vulnerabilidades nos cérebros de usuários jovens. Essa revelação surge no contexto de uma ação coletiva envolvendo 41 estados dos EUA contra a Meta, acusando-a de prejudicar a saúde mental e física dos jovens.
Segundo os documentos, a Meta teria desenhado produtos levando em consideração características específicas dos adolescentes, como impulsividade, pressão dos colegas e comportamentos arriscados. O objetivo seria desencadear a liberação de dopamina nos cérebros dos usuários mais jovens, criando uma dependência das redes sociais.
Executivos internos da Meta, conforme os documentos, expressaram preocupações internas com o bem-estar dos adolescentes, destacando que o Instagram não foi adequadamente projetado considerando as habilidades cognitivas e emocionais dessa faixa etária.
A ação coletiva dos estados dos EUA acusa a Meta de explorar ferramentas nas redes sociais que são prejudiciais à saúde mental e física dos jovens, além de serem intencionalmente viciantes.
A empresa nega a intenção de projetar produtos viciantes, contestando as alegações e ressaltando as medidas tomadas para remover usuários menores de idade, além de destacar sua postura em relação ao controle parental. A situação levanta questionamentos sobre a ética nas práticas das gigantes de tecnologia e seu impacto nas gerações mais jovens.
Acontecimentos Zona Norte
Comentários
Postar um comentário