Pular para o conteúdo principal

Com emergências superlotadas, Prefeitura de Porto Alegre se propõe a realocar pacientes como alternativa

As emergências de saúde destinadas aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Porto Alegre atingiram níveis críticos nesta quarta-feira, com algumas operando com sobrecarga de até 266%. O Pronto Atendimento da Cruzeiro do Sul liderou com uma ocupação de 266%, seguido pelo Pronto Atendimento da Bom Jesus, com 242%.

 O Hospital Santa Casa e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) também enfrentaram altas taxas de ocupação, atingindo 135% e 169%, respectivamente.A situação é atribuída a diversos fatores, incluindo pacientes já em tratamento na instituição e alta demanda por internações devido à escassez de leitos na cidade.

 Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou a disposição para realocar pacientes para outros hospitais como medida emergencial.O coordenador municipal de urgências, Paulo Bobek, destacou um investimento de R$ 14 milhões para reforma e ampliação dos Prontos Atendimentos da Lomba do Pinheiro e da Bom Jesus, transformando-os em UPAs 24h de Porte 3.

 Essas obras visam aumentar a capacidade de atendimento e devem ser concluídas em agosto e outubro de 2024, respectivamente.Bobek ressaltou que parte significativa dos atendimentos nas unidades de saúde da capital são de pacientes da região metropolitana, o que contribui para a sobrecarga.

 Além disso, a crise no Instituto de Cardiologia do RS (IC) aumentou a demanda.Para aliviar a situação durante a virada do ano, a Unidade de Saúde do Lami estará aberta das 10h às 19h, e haverá um posto de atendimento temporário e cinco ambulâncias na Orla do Guaíba.A cidade enfrenta uma persistente lotação acima da capacidade prevista ao longo do mês de dezembro, com registros críticos em diversas unidades de saúde.
Acontecimentos Zona Norte
Imagem: SMS

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pelo menos 1,4 milhão de brasileiros deixam de sacar o auxílio emergencial e perdem o dinheiro

  Pelo menos 1,4 milhão de pessoas que receberam o auxílio emergencial não movimentaram o benefício depositado em suas contas digitais dentro do prazo determinado pelo decreto que regulamentou o recurso. Com isso, segundo o Ministério da Cidadania, até o momento, R$ 1,3 bilhão deixaram de ser utilizados e foram devolvidos aos cofres da União. Conforme a Caixa, os valores creditados na conta poupança digital e não movimentados no prazo de 90 dias, no caso do auxílio emergencial, ou 270 dias, no caso do auxílio emergencial extensão, são devolvidos à União. Para o público que faz parte do Programa Bolsa Família, as parcelas têm validade de 270 dias. O governo federal já encerrou o programa, que começou em abril e beneficiou 67,9 milhões de pessoas, com R$ 294 bilhões, principalmente trabalhadores informais e população de baixa renda, para minimizar os efeitos da pandemia de coronavírus. Mesmo com o fim do auxílio emergencial, a Caixa informou que manterá as contas digitais, “considerando

Começa o pagamento do calendário 2021 do programa Bolsa Família

  Começou nesta segunda-feira (18) o pagamento do Bolsa Família para beneficiários com NIS (Número de Identificação Social) de final 1. Neste mês, o pagamento vai até o dia 29. Mais de 14 milhões de famílias estão inscritas no programa. Para saber em que dia o benefício ficará disponível para saque ou crédito em conta bancária, a família deve observar o último dígito do NIS, impresso no cartão de cada titular. Para cada final do NIS, há uma data correspondente por mês. Se o NIS do titular termina com o número 1, em janeiro, por exemplo, os pagamentos começam no dia 18. Os depósitos ocorrem sempre nos dez últimos dias úteis de cada mês. As parcelas mensais ficam disponíveis para saque durante 90 dias após a data indicada no calendário. Os beneficiários podem conferir no extrato de pagamento a “Mensagem Bolsa Família”, com o valor do benefício. A Caixa Econômica Federal, operadora do programa, já iniciou a identificação com cartazes dos locais em que o benefício poderá ser sacado, como a

Justiça gaúcha reconhece união estável paralela ao casamento

  O TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) atendeu parcialmente a um recurso e reconheceu a união estável concomitante ao casamento. A decisão da 8ª Câmara Cível também admite a partilha dos bens eventualmente adquiridos durante a relação extraconjugal, o que deverá ser buscado em outra ação judicial. O apelo ao TJ-RS foi movido por uma mulher que se relacionou por mais de 14 anos com o parceiro, enquanto ele mantinha-se legalmente casado, até o homem morrer, em 2011. Ela contou que os dois moraram juntos em algumas cidades do Rio Grande do Sul e no Paraná. O reconhecimento da união estável em paralelo ao casamento é incomum. O Código Civil, por exemplo, estabelece como exceção apenas quando a pessoa é separada de fato ou judicialmente. O desembargador José Antônio Daltoé Cezar conluiu que a esposa sabia que o marido tinha essa relação fora do matrimônio. Essa peculiaridade fez diferença na decisão. Conforme o desembargador, uma vez comprovada a relação extraconjugal “duradou