Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da FGV sobe, mas permanece em zona de incerteza moderada
Em janeiro, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas registrou um aumento de 2,1 pontos, atingindo a marca de 109,1 pontos. Apesar do acréscimo, o indicador permanece abaixo dos 100 pontos, mantendo-se na região considerada de incerteza moderada.
O destaque para essa elevação, segundo especialistas da FGV, foi o componente de Mídia, que teve um incremento de 4,0 pontos, atingindo 112,2 pontos. Esse aumento contribuiu positivamente com 3,5 pontos para a evolução do índice agregado. Por outro lado, o componente de Expectativas, responsável por medir a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, recuou 6,2 pontos, atingindo 93,0 pontos, o menor nível desde novembro de 2017. Esse declínio contribuiu negativamente com 1,4 ponto para a evolução do IIE-Br no mês.
Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, aponta que a análise textual das notícias relacionadas à incerteza econômica sugere certa tranquilidade no cenário macroeconômico interno, incluindo juros, inflação e câmbio. No entanto, ressalta que há preocupações em relação ao cumprimento das metas estabelecidas no arcabouço fiscal ao longo do ano.
As principais pressões para a alta do IIE-Br em janeiro foram oriundas do aumento do pessimismo em relação à economia global, previsões menos otimistas para o crescimento chinês e diversos riscos geopolíticos. Esses fatores contribuíram para a manutenção de um ambiente de incerteza moderada, exigindo atenção e monitoramento contínuos por parte dos agentes econômicos.
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