Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas Falha em Impedir Preso de Tirar Fotos e Divulgá-las nas Redes Sociais
A segurança da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) foi posta em xeque após a divulgação de fotos tiradas por um preso, condenado pela morte de um policial, dentro de sua cela. As imagens foram capturadas durante a visita de sua companheira e posteriormente compartilhadas nas redes sociais.
Segundo investigações do Correio do Povo, as fotos datam do período entre 2 de fevereiro e o último sábado, com legendas de teor romântico e até mesmo trilhas sonoras inseridas nos posts, principalmente canções sertanejas.
Surpreendentemente, o casal não apenas tornou pública a origem das fotos, indicando a localização como "Presídio de Alta Segurança de Charqueadas", mas também zombou da falta de medidas de segurança, ironizando em uma das legendas com a frase "Ficha para visita".Um aspecto particularmente alarmante é a ausência de um bloqueador de sinal telefônico na Pasc, possibilitando o acesso do detento ao celular durante o encontro.
A suspeita recai sobre a possibilidade do aparelho ter sido entregue por um drone, já que os visitantes da Pasc são submetidos a rigorosos procedimentos de segurança, incluindo scanner corporal.Além das demonstrações de afeto, as fotos continham mensagens pedindo pela liberdade do detento, que atualmente cumpre uma pena superior a 28 anos de reclusão.
O lema "liberdade vai cantar", abreviado como "lili vai cantar", comumente usado no ambiente prisional, foi destacado nas legendas.O "book fotográfico" compartilhado ultrapassou 350 visualizações e contou com mensagens de apoio dos amigos, demonstrando uma clara falta de controle por parte da administração prisional. Enquanto isso, permanece o mistério sobre como o preso conseguiu acesso ao celular, levantando questões sobre a eficácia das medidas de segurança na Pasc.
Diante desses eventos, é imperativo que sejam tomadas medidas imediatas para reforçar a segurança na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, a fim de evitar que situações semelhantes ocorram no futuro e garantir a integridade do sistema penitenciário.
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Divulgação: Redes Sociais
Chega a ser cômico dizerem que não sabem como chegam os celulares dentro dos presídios. O dia que bloquearem o sinal nesses lugares, talvez as coisas comecem a mudar.
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