O representante diplomático da Venezuela no Brasil, Manuel Vadell, solicitou um encontro com Celso Amorim, um consultor de assuntos internacionais do governo Lula, para abordar as preocupações expressas pelo Palácio do Planalto e pelo Ministério das Relações Exteriores, após a decisão do governo venezuelano de vetar a candidatura da opositora Corina Yoris à presidência da Venezuela.
Corina Yoris recebeu a indicação de María Corina Machado, uma das principais líderes da oposição atual, para concorrer nas eleições marcadas para 28 de julho, após o regime ter proibido Machado de participar de disputas eleitorais por um período de 15 anos. No ano anterior, Maduro havia se comprometido, durante as negociações conhecidas como Acordo de Barbados, mediadas pela Noruega e apoiadas pelo Brasil, União Europeia e Estados Unidos, a realizar eleições transparentes e justas, garantindo a participação da oposição.
No entanto, as condições acordadas não foram cumpridas. Após a expressiva demonstração de apoio a María Corina nas primárias da oposição em dezembro, Maduro intensificou a repressão, detendo opositores e dissidentes, e impedindo não só a candidatura de sua rival, mas também de sua sucessora.
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Foto: Palácio do Planalto
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