O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) assinou na terça-feira, 21, a contratação de um aterro de inertes para disposição final dos resíduos retirados pós-enchente. No valor de R$ 19,710 milhões, o contrato tem um prazo de seis meses. A contratada é a Unidade de Valorização de Resíduos da Construção Civil São Judas Tadeu Ltda, de Gravataí.
Neste aterro de inertes será possível descartar de 77 mil a 180 mil toneladas de resíduos pós-enchente. A operação de envio destes materiais até o aterro de Gravataí começa nesta quarta-feira, 22. Os caminhões vão coletar os materiais dispostos, atualmente, em três bota-espera, localizados nas regiões que foram inundadas ou próximas. Um deles é o aterro da Serraria e outros dois estão localizados na avenida Loureiro da Silva.
A escolha da empresa de Gravataí tem benefícios logísticos, ambientais e financeiros. Os benefícios ambientais dizem respeito a não ocupar espaços em aterros sanitários, uma vez que a calamidade pública vai recolher uma quantidade significativa destes materiais em todo Estado. “Além dos benefícios ambientais, esta operação vai reduzir o gasto com combustível e facilitar a logística, pois o local fica a apenas 22 quilômetros de Porto Alegre, além do valor da operação ser mais acessível pelo que é cobrado pela tonelada”, destaca o diretor-geral do DMLU, Carlos Alberto Hundertmarker. O DMLU integra a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smsurb).
Aterro de inertes – Os materiais inertes, como é o caso dos resíduos pós-enchente, possuem a característica de não se decomporem e sofrerem qualquer alteração em sua composição com o passar do tempo. São materiais que não reagem quimicamente. Nestes locais, os materiais não são enterrados e todos resíduos que puderem ser processados vão ser, como as madeiras de móveis destruídos pela enchente.
Fonte: Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Adriana Machado(texto)
Lissandra Mendonça(edição)
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