Superar um histórico de intimidações, abusos verbais e agressões físicas permanece como um obstáculo significativo para diversas mulheres. O processo de libertação é frequentemente doloroso e traumático, exigindo que a vítima supere o mutismo, a humilhação de solicitar auxílio e o pavor que a paralisa. A compreensão de que não é necessário enfrentar essa situação isoladamente pode demandar tempo considerável.
Esta é a experiência vivida por uma moradora de Porto Alegre, que compartilhou sua história de um relacionamento abusivo que perdurou por seis anos. O ponto culminante ocorreu quando seu cônjuge a agrediu fisicamente no rosto. Ela revelou que este não foi um incidente isolado, tendo sofrido violência inclusive durante sua gravidez.
A jovem narrou o momento decisivo de sua fuga:
"Meu marido estava sem emprego. Em um dia em que ele saiu para buscar trabalho, aproveitei a oportunidade. Peguei uma pequena mala de meu filho, coloquei algumas roupas, fraldas, lenços umedecidos e alguns brinquedos, além de alguns lanches. Com a bagagem improvisada e meu bebê nos braços, solicitei um carro por aplicativo e me dirigi à delegacia. Assim que ele deixou a casa, executei meu plano rapidamente, para evitar seu retorno inesperado", recordou a sobrevivente.
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