A capital gaúcha enfrenta uma situação crítica em seu sistema de saúde, com unidades hospitalares e de pronto atendimento operando muito além de suas capacidades normais. O principal fator por trás dessa sobrecarga é a poluição atmosférica causada por incêndios na região, que tem provocado um aumento significativo nos casos de problemas respiratórios.
Os números são alarmantes:
- O Hospital de Clínicas está com uma ocupação de quase 250%, com mais do que o dobro de pacientes em relação aos leitos disponíveis.
- A Santa Casa ultrapassou os 200% de lotação, com mais de 60 pessoas internadas em uma área projetada para menos da metade.
- O Hospital São Lucas da PUC dobrou sua capacidade, com 21 pacientes ocupando um espaço destinado a 10.
- No Hospital da Restinga, além dos internados, dezenas aguardam atendimento, elevando a taxa de ocupação para mais de 200%.
- As unidades de Pronto Atendimento da Cruzeiro do Sul e da Bom Jesus estão com lotação superior a 300%.
A qualidade do ar foi classificada como prejudicial à saúde, afetando especialmente indivíduos com histórico de doenças respiratórias. Essa situação agravou consideravelmente a pressão sobre o sistema de saúde local.
As autoridades municipais estão em busca de soluções para mitigar a crise, incluindo a possibilidade de implementar medidas de emergência para priorizar o atendimento aos casos mais graves.
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Foto: Sul21
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