Antônio Carlos Ferreira de Sousa, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, foi demitido por justa causa nesta sexta-feira, 22 de novembro de 2024, após a conclusão de investigações conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU). Sousa foi acusado de assédio sexual e moral durante seu mandato, especialmente entre os anos de 2021 e 2022.
As apurações da CGU confirmaram episódios de conduta inadequada que envolveram humilhações, perseguições e práticas abusivas contra subordinados. As denúncias vieram à tona em 2022 e resultaram no afastamento de Sousa em julho daquele ano. Desde então, o caso vinha sendo analisado pelas autoridades competentes.
Além da demissão por justa causa, uma medida administrativa determina que Antônio Carlos Ferreira de Sousa esteja proibido de ocupar cargos no governo federal pelos próximos oito anos. A decisão segue a Lei da Ficha Limpa aplicada a servidores públicos que violam normas éticas e legais.
A Caixa Econômica Federal emitiu uma nota oficial reafirmando seu compromisso com a integridade, ética e o combate a qualquer forma de assédio no ambiente de trabalho. “A instituição adota uma política de tolerância zero em relação a práticas que atentem contra o respeito e a dignidade dos colaboradores”, declarou a entidade.
O caso de Sousa reflete o aumento da vigilância sobre o comportamento de altos executivos no setor público e reforça a importância de um ambiente de trabalho seguro e respeitoso. Desde 4o início das investigações, a Caixa tem 4implementado políticas internas para prevenir situações semelhantes e oferecer apoio às vítimas de condutas abusivas.
A demissão de Sousa ocorre em um momento em que a sociedade exige maior transparência e responsabilidade dos líderes públicos, evidenciando que comportamentos incompatíveis com os valores éticos não serão mais tolerados.
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