Na tarde de segunda-feira, 11 de novembro de 2024, o sistema penitenciário de Porto Alegre foi surpreendido por uma fuga que levantou questionamentos sobre a segurança interna e a supervisão de detentas que realizam funções de trabalho. Ágatha, uma detenta que cumpria pena no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, escapou do complexo por volta das 13h30. Beneficiada com uma função na cozinha do presídio, a detenta utilizou o momento para deixar as dependências do estabelecimento sem ser detectada.
Conforme informações fornecidas por autoridades locais, Ágatha integrava um grupo de detentas que realizam atividades internas, como cozinhar e organizar a alimentação de outras presas. A função não só concede uma certa liberdade dentro do presídio, como também exige um nível de confiança entre a administração penitenciária e as presas selecionadas para essas funções.
A fuga, que agora está sendo investigada pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), indica uma possível brecha nas práticas de monitoramento e controle das detentas. Embora ainda não se saiba ao certo como Ágatha conseguiu acesso a pontos vulneráveis do prédio, uma hipótese levantada é que ela teria aproveitado momentos de menor vigilância durante o deslocamento entre a cozinha e outras áreas.
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