A comunidade de Porto Alegre amanheceu com tristeza e indignação neste domingo (17), durante o enterro de Camilla Lopes Fruck, 25 anos, no Cemitério Belém Novo. A jovem perdeu a vida tragicamente na madrugada de sábado (16), após ser atingida durante uma troca de tiros na Restinga, zona sul da cidade.
Segundo a Polícia Civil, dois suspeitos já foram identificados como os autores dos disparos, que tinham como alvo uma loja de bebidas. No entanto, até o momento, ninguém foi preso.
No velório, familiares e amigos de Camilla demonstraram profunda emoção, mas também fizeram duras críticas à falta de segurança pública na região. O pai da jovem, Ilson Schineider Fruck, 56 anos, lamentou o ocorrido e apontou falhas na gestão da segurança.
— Sentimento de que não existe segurança. Nosso governador deixou a desejar. Tem uma delegacia na frente do local do ocorrido e fica fechada à noite. Isso estimula que criminosos andem armados. Ela nem desceu do carro, ficaram no meio do tiroteio. Tragédia poderia ter sido maior — desabafou o comerciante.
O caso reacendeu o debate sobre a violência urbana e a estrutura de segurança pública em Porto Alegre. Moradores da Restinga também expressaram preocupação com a vulnerabilidade do bairro, destacando que episódios de violência têm se tornado frequentes.
A polícia informou que as investigações estão avançando e reforçou o compromisso de capturar os responsáveis. Enquanto isso, a família de Camilla busca forças para enfrentar a dor irreparável e clama por justiça.
O enterro foi marcado por aplausos e homenagens, refletindo a saudade que Camilla deixa entre os que a amavam. Ela é lembrada por sua alegria e pelos sonhos interrompidos de forma brutal.
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