Na manhã desta quarta-feira (18), a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) deflagraram a Operação Confraria, que investiga um esquema de corrupção envolvendo uma facção criminosa e integrantes da prefeitura de Parobé, no Vale do Paranhana. Segundo as apurações, a facção teria negociado apoio político em troca de contratos públicos que somam aproximadamente R$ 40 milhões.
A operação cumpriu 41 mandados de busca e apreensão, incluindo na residência do prefeito Diego Picucha (PDT) e em prédios públicos municipais. Além disso, foram bloqueados 33 imóveis e 59 veículos vinculados aos investigados.
Esquema desde 2020
As investigações apontam que o esquema teria começado em 2020, quando agentes políticos receberam apoio da facção durante as eleições municipais. Após eleitos, esses agentes teriam direcionado contratos públicos a empresas de fachada ligadas à organização criminosa. Essas empresas, muitas vezes registradas em endereços fictícios ou inexistentes, serviam para fraudar licitações e lavar dinheiro por meio da compra de bens como imóveis e veículos de luxo.
Autoridades envolvidas
A operação é conduzida pela promotora de Justiça Letícia Elsner Pacheco, com coordenação do procurador de Justiça Fábio Costa Pereira e do delegado Filipe Bringhenti, contando com o apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Movimentações financeiras sob análise
O objetivo das autoridades é identificar todos os envolvidos e aprofundar a análise das movimentações financeiras do esquema. “Esse tipo de operação é fundamental para combater a corrupção e impedir que recursos públicos sejam desviados para o enriquecimento ilícito de organizações criminosas”, afirmou o delegado Bringhenti.
O caso segue em investigação, e o prefeito Diego Picucha ainda não se manifestou publicamente sobre o ocorrido.
Com informações de GZH
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