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Investigação conclui que Alessandra Dellatorre não foi vítima de crime

A Polícia Civil finalizou a investigação sobre a morte de Alessandra Dellatorre, de 29 anos, advogada desaparecida em 2022 em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Após meses de apuração, foi concluído que ela não foi vítima de crime. O inquérito será remetido ao Judiciário nesta terça-feira (10).

Alessandra desapareceu após sair da casa da família para caminhar, fato que mobilizou buscas intensas e gerou comoção. Seus restos mortais foram localizados em 4 de junho deste ano, numa área militar de mata fechada em Sapucaia do Sul. A ossada foi identificada pela perícia como sendo da advogada, dando início a uma nova fase da investigação para elucidar as circunstâncias de sua morte.

Desde o início, análises preliminares realizadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) indicavam a ausência de sinais de violência. Essa hipótese foi corroborada ao longo do inquérito, que concluiu que não houve qualquer indício de homicídio ou outro ato criminoso relacionado à morte de Alessandra.

A confirmação encerra um capítulo de incertezas para a família, que agora aguarda a oficialização do relatório pelo Judiciário. A Polícia Civil reafirmou o comprometimento com a investigação, destacando a complexidade do caso devido às circunstâncias e ao tempo transcorrido desde o desaparecimento até a descoberta da ossada.

O caso de Alessandra Dellatorre marca o encerramento de uma investigação que, apesar de não apontar crime, deixa uma reflexão sobre as dificuldades e desafios em casos de desaparecimento e a importância da continuidade das buscas.
Acontecimentos Zona Norte 
Imagem: Polícia Civil -RS

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