A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prossegue com as buscas pela cabeça de Brasília Costa, de 65 anos, assassinada e esquartejada em Porto Alegre. O crime, que chocou a Capital pela brutalidade, teve como autor confesso o namorado da vítima, Ricardo Jardim, preso preventivamente desde o início de setembro.
Nesta quarta-feira (17), equipes da polícia realizaram diligências no aterro sanitário da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), em Minas do Leão, na Região Carbonífera, a cerca de 100 km de Porto Alegre. A operação contou com apoio de cães farejadores do Corpo de Bombeiros, mas o crânio da vítima não foi localizado.
De acordo com as investigações, o suspeito teria descartado a cabeça de Brasília em um contêiner de lixo orgânico próximo à Usina do Gasômetro. Como o resíduo desse ponto tem como destino o aterro de Minas do Leão, a hipótese é de que o crânio tenha sido levado para o local.
O caso ganhou repercussão nacional pelo modo como o corpo foi encontrado: o tronco da vítima estava dentro de uma mala abandonada na Rodoviária de Porto Alegre, enquanto outras partes foram localizadas em sacolas de lixo na Zona Leste e as pernas em diferentes pontos da Zona Sul da cidade.
Segundo a Polícia Civil, um dos motivos do crime teria sido financeiro. Após a morte da vítima, o suspeito manteve o celular dela em uso, enviando mensagens para familiares e amigos, numa tentativa de simular que Brasília ainda estava viva.
As buscas continuam e o caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que considera a localização do crânio fundamental para a conclusão dos laudos periciais e para o avanço do processo criminal.
📌 Fonte: Acontecimentos Zona Norte
Correio do Povo | G1
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