Prefeito Sebastião Melo tem até 17 de setembro para decidir sobre cotas para pessoas trans em Porto Alegre
A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, no mês de agosto, o projeto de lei que reserva 1% das vagas em concursos públicos e estágios no município para pessoas trans – incluindo transexuais, travestis e não-bináries. A proposta é de autoria da vereadora Natasha Ferreira (PSOL) e foi considerada um marco para a pauta dos direitos humanos na capital gaúcha.
O texto agora está nas mãos do prefeito Sebastião Melo (MDB), que tem até o dia 17 de setembro de 2025 para sancionar ou vetar a lei. Organizações da sociedade civil e entidades de defesa da diversidade têm acompanhado de perto a tramitação, cobrando a sanção como forma de garantir maior inclusão social e combate à desigualdade no acesso ao mercado de trabalho.
Durante a Conferência Municipal de Direitos Humanos, realizada recentemente, movimentos sociais reforçaram a importância da medida e pressionaram o Executivo a não barrar a iniciativa. Para os defensores do projeto, a cota representa uma reparação histórica a uma população que enfrenta altos índices de exclusão, discriminação e violência.
O prefeito ainda não se manifestou oficialmente sobre qual será sua decisão. Caso sancione a lei, Porto Alegre se tornará uma das primeiras capitais brasileiras a adotar uma política afirmativa específica voltada para pessoas trans em concursos públicos e estágios.
O prazo para definição encerra-se no próximo dia 17, e até lá a expectativa é de que o debate se intensifique na cidade.
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